01 março, 2010

Tuning de Bancos de Dados

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O fine tuning (ajuste fino ou otimização) é uma técnica utilizada para melhoria de desempenho dos bancos de dados. Clique em "Leia Mais" para saber mais sobre o assunto.

Em razão do volume crescente de informações armazenadas em sistemas informatizados, tanto no cenário empresarial, como no doméstico, exige-se que o acesso a tais informações seja eficiente em termos de velocidade da disponibilização e integridade dos dados.

O processo engloba duas fases
a) identificação, por meio de aplicativos e ferramentas de estatística, da causa de uma baixa performance; 
b) posterior solução.

A causa da baixa performance pode estar localizada no hardware, que, nesse caso, inclui a rede disponível,  tipo de processador, memória RAM, entre outros, ou nos softwares. Tais problemas geram gargalos que interferem no bom desempenho do banco de dados.
Quando se trata de banco de dados relacional as causas de baixo desempenho também podem estar relacionadas a(o): 
a) Sistema operacional, caso tenha sido mal parametrizado; 
b) SGBD Relacional, por causa de inadequadas configurações relacionadas às áreas de buffers, organização do logging, alocação de arquivos, entre outros; 
c) Rede, no caso de impactos no tráfego em razão de processamento de dados efetuados no servidor ou na rede; 
d) Modelo físico de dados, em razão de inadequação na definição da estrutura das tabelas e índices; 
e) Aplicação, quando ocorrem problemas na estrutura lógica efetuada pelo programador, o que compreende a linguagem hospedeira e os comandos em SQL.


Portanto, o fine tuning é uma técnica que visa ajustar algo para que funcione melhor.

Pode-se dizer que os principais objetivos dessa técnica são: 
a) aumentar a velocidade das aplicações; 
b) diminuir o tempo de resposta das consultas; 
c) melhorar o desempenho das transações como um todo

3 comentários:

mhavila disse...

Olá Cláudia.
Interessante você postar sobre tunning (ajuste fino ou calibração) de bancos de dados.

Complementando o assunto, é interessante notar que as consultas mal escritas executadas por aplicações em geral correspondem às principais causas de baixo desempenho, seguido por ajustes no software gerenciador de banco de dados e, por fim, o desempenho do hardware e conectividade (principalmente disco, alocação de memória e tráfego de rede).

No DB tunning das operações realizadas pelas aplicações, em geral é válido o Princípio de Pareto (ou regra 80/20), em que 20% das operações são responsáveis por 80% dos gargalos.

Consequentemente, focar em otimizar as operações de banco de dados mais frequentes e complexas realizadas pelas aplicações que manipulam os dados costuma ser o melhor custo-benefício na eficácia do DB tunning.

Abraço!

Claudia Machado disse...

É isso aí, obrigada pelo complemento!

Anônimo disse...

Interessantíssimo isso... eu já tinha ouvido falar mas, não sabia patavina sobre tunning... valeu!


até